Mudanças no Crédito Consignado do INSS em 2025
O crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS mudou. Em janeiro de 2025, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) elevou o teto de juros para 1,8% ao mês.
O governo justificou o aumento como necessário para equilibrar a oferta de crédito e manter a sustentabilidade financeira do setor. No entanto, muitos aposentados terão mais dificuldades para acessar empréstimos.
O crédito consignado continua atraente por suas taxas mais baixas. Porém, qualquer ajuste impacta diretamente o orçamento dos aposentados, que possuem renda fixa e pouca margem para novos custos.
Impactos do Aumento dos Juros no Consignado
A decisão do CNPS gerou debates. Alguns especialistas afirmam que o reajuste evita restrições na oferta de crédito. Outros alertam que o aumento pode prejudicar aposentados.
Caso os juros não subissem, os bancos poderiam reduzir a concessão de empréstimos. Agora, com taxas mais altas, o custo total do financiamento aumentará. Quem optar pelo crédito pagará mais.
O prazo máximo para parcelamento também mudou. Antes, aposentados podiam dividir o pagamento em até 84 meses. Agora, os bancos permitem até 96 meses, o que reduz as parcelas, mas eleva o custo total.
Com esses novos prazos, o crédito pode parecer mais acessível. Porém, os tomadores precisam avaliar se as condições são vantajosas antes de assinar o contrato.
Novas Regras para Beneficiários do INSS
Aposentados recentes enfrentarão outra regra. Nos primeiros 90 dias, eles só poderão contratar crédito consignado no banco que paga o benefício. Depois desse período, poderão escolher outras instituições.
O governo criou essa exigência para reduzir fraudes e controlar melhor os primeiros contratos. Bancos terão mais responsabilidade na concessão do crédito, evitando abusos.
O mercado precisará se adaptar rapidamente. No entanto, os impactos reais dessas mudanças só ficarão claros nos próximos meses.
Mesmo com as novas regras, o consignado ainda representa uma alternativa viável para aposentados. No entanto, especialistas recomendam cautela. A contratação precisa ser bem planejada para evitar endividamento desnecessário.
Antes de fechar um empréstimo, o aposentado deve comparar propostas e entender todas as condições. Dessa forma, poderá tomar decisões mais seguras e evitar problemas financeiros no futuro.
